Partilhas
Testemunho de L., de Olhão, diagnosticada em 2016
- O que foi que lhe deu mais força ao longo do processo de recuperação?
Apoio do marido e filhas.
- Manteve sempre a esperança? Se sim, o que ajudou?
Sim, saber que iria conseguir ultrapassar a batalha da vida.
- Que conselho daria a quem recebeu neste momento um diagnóstico?
Não desistir, ter calma e confiar apenas na equipa multidisciplinar.
- Que conselho daria a quem está neste momento a passar por um processo de recuperação/início de recuperação?
Começar a pensar em deixar de ser doente e tornar-se paciente. Aos poucos, regressar a uma rotina de vida normal.
- Qual a maior lição que retirou desta fase da sua vida?
Que a vida pode ser finita.
- O que sentiu ao saber que estava recuperada?
Feliz, mas cautelosa. Viver o presente, não fazer planos…
- O que sente ao saber que há cientistas que se dedicam exclusivamente a estudar esta doença e formas de tratamento?
Fico muito feliz ao saber que na retaguarda existem “anjos” que ajudam a decifrar o cancro e as diferentes formas de o combater.
- Que outras mensagens de força quer deixar para quem acabou de ser diagnosticado ou está em processo de tratamento?
Não desesperar, nunca… Confiar nos médicos e ter muita calma.
- Há algo mais que queira partilhar (uma história, um momento, etc)?
A saga das mulheres diagnosticadas com cancro da mama metastático… São as “esquecidas”, pouco faladas, mas muito resilientes. Elas existem, que os médicos não se esqueçam delas.