Partilhas
Testemunho de B., de Guimarães, diagnosticada em 2021
- O que foi que lhe deu mais força ao longo do processo de recuperação?
A vontade inabalável de estar cá para a minha filha e vê-la crescer.
- Manteve sempre a esperança? Se sim, o que ajudou?
Tive momentos em que a perdi mas depois reencontrei-a, é um processo longo e de aprendizagem diária a aceitação do que nos aconteceu. O apoio incondicional dos meus, da minha médica, da minha psicóloga, da equipa de enfermagem e de todo os profissionais de saúde que se cruzaram comigo, foi fundamental para me reerguer após o choque do diagnóstico e acreditar que tudo iria ficar bem.
- Que conselho daria a quem recebeu neste momento um diagnóstico?
Para ACREDITAR SEMPRE e ir buscar forças ao que lhe dá vida.
- Que conselho daria a quem está neste momento a passar por um processo de recuperação/início de recuperação?
Muita paciência e resiliência.
- Qual a maior lição que retirou desta fase da sua vida?
Que tenho uma força interior que desconhecia e que me devo priorizar sempre.
- O que sentiu ao saber que estava recuperada?
Não há palavras para explicar.
- O que sente ao saber que há cientistas que se dedicam exclusivamente a estudar esta doença e formas de tratamento?
Muita esperança no futuro.
- Que outras mensagens de força quer deixar para quem acabou de ser diagnosticado ou está em processo de tratamento?
Os dias de tempestade também passam e é preciso passar pelo processo para chegar ao propósito, ACREDITAR sempre, enfrente e em frente.
- Há algo mais que queira partilhar?
A palavra certa no momento certo dos vários profissionais com quem me fui cruzando, o carinho deles, foram tão importantes, vou guardar para sempre na memória e no coração.